VII Grande Prémio da Arrábida

A aventura até Setúbal começou às 7h. Passar na casa do M.B. para nos dirigimos até Setúbal. O dia amanheceu algo encoberto, mas não chovia. Tinha visto a previsão do tempo que iria chover durante a prova, portanto já ia preparado para me molhar. Chegámos a Setúbal e acabámos por encontrar o Jardim de Vanicelos. Quando chegámos havia poucas pessoas, portanto o levantamento dos dorsais foi feito em 2 minutos. Nota negativa para o facto dos dorsais não trazerem os respectivos alfinetes, não é fundamental mas podiam fornecer... Voltámos para o carro para deixar as coisas e esperar mais alguns minutos porque ainda era cedo. Começamos a aquecer a cerca de 15/20 minutos do ínicio da prova, já circulava bastante gente a aquecer. O ambiente estava bom e animado como se pretende. A malta juntou-se para o ínicio da partida e lá fomos atrás das Lebres. Logo na primeira curva ia espetando-me contra os camaradas de corrida... Tava desejando de começar a correr... :)

M.B. de tshit branca e eu todo vestido de preto.

Até por volta dos 2km fomos em pelotão compacto atrás das Lebres. Após uma curva para a direita, tive a sensação que as Lebres encostaram e deixaram começar a "verdadeira corrida". O percurso foi efectuado em estradas de terra batida ora alcatrão. Uma ou duas subidas fáceis de ultrapassar. Ao km 5 foi efectuado o 1º abastecimento líquido. Tanto eu como o M.B. abdicamos deste abastecimento. A partir do km 6, começou a famosa "cobra", 2 km sempre a subir a serra da Arrábida, sensivelmente ao km 7, o M.B. ficou ligeiramente para trás. Entretanto começou a chover, primeiro umas pingas pequenas e depois aumentou de intensidade. A subida lá foi ultrapassada, com alguma dificuldade (pensava que fosse mais tempo a subir, mas fiquei aliviado por ter terminado). Entrámos em Palmela e depois voltamos a sair, agora desta vez a descer. Nesta descida começa a cair uma carga de agua, que me deixou ensopado que nem um Pinto calçudo. Ao km 8 fizemos o primeiro abastecimento liquido, dei três goles de água, despejei o conteúdo no chão e guardei a a garrafa mais uns metros para deixar junto de uma caixote do lixo. Sensivelmente ao km 10 lá estavam os senhores "empregados de mesa", faço sinal a um deles, paro uns 20s para beber e apreciar o moscatel. Soube-me bem! Coloco o copo em cima da bandeja e arranco desalvorado. Passados alguns metros vejo um sinal a indicar "descida perigosa", abrando - já que não conheço o percurso-, mas como estava com as minhas sapatilhas de trail, começo a acelerar na descida, ultrapasso meia dúzia de atletas e continuo a rolar. Depois dessa descida e mais em frente entramos em alcatrão, desta vez até nos levar ao Jardim de Vanicelos. Termino com o tempo 1h:06m:22s, o tempo oficial foi de 1h07m14s. O M.B. chegou sensivelmente um minuto depois. Gostei da prova e poderei repetir para o ano.

O "meu" percurso
Resultados Oficiais
Fotos Oficiais 

Os meus "pneus"

Actualmente estou rendido à ASICS, o rácio qualidade/preço está muito bom. Para estrada uso as ASICS GEL PULSE 3.

Muito leves (418 gramas) e confortáveis, parece que ando de pantufas...

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Para o trail uso as ASICS GEL KAHANA 6.

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23ª Meia Maratona de Lisboa

Estão abertas as inscrições para a 23ª Meia Maratona de Lisboa. Será a minha primeira Meia Maratona, onde tudo começou. "O criminoso volta sempre ao local do crime". Eu vou e tu?

Site Oficial 

23ª Meia Maratona de Lisboa

O início...

Tenho uma relação de ódio-amor pela corrida, por esta ordem. Porquê esta ordem? Muito simples na minha tenra idade de 11 anos começei a praticar andebol, como não gostava de correr, tornei-me guarda-redes. Até Outubro de 2011 joguei andebol (quase 20 anos), nesse mês, lesionei-me num dedo, coisa de gravidade média, que só foi debelada em Dezembro de 2011 com uma cirugia. Como pretendia retomar a prática da modalidade, comecei com umas corridas ligeiras para começar a recuperar a forma. Comecei com distâncias curtas, 4km. No início de Março começei a aumentar o andamento, distâncias de 8 a 9 km. A 23 de Março de 2012 deu-se o meu Big Bang, a participação na Mini-Maratona, a da Ponte 25 de Abril. A moldura humana, o encontro com um conterrâneo que não via há muitos anos, que ia correr na Meia-Maratona, o espírito dos restantes participantes quer na Mini quer a Meia-Maratona, o retomar da prática de actividade em moldes competitivos, foram os meus motivos de entrar por um mundo novo , por "mares nunca dantes navegados". O ódio passou a um prazer!